Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Soares, Carmen Socorro Duarte Arantes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-12012009-160828/
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Resumo: |
A Terapia Comunitária (TC) é um instrumento que pode auxiliar no acolhimento dos conflitos emocionais que resultam em manifestações psicossomáticas presentes nas demandas da Estratégia Saúde da Família (ESF). Novas formas de cuidar precisam ser implementadas para acolher aqueles que se encontram em sofrimento psíquico. Os objetivos do atual estudo foram apontar a compreensão dos usuários sobre a Terapia Comunitária desenvolvida em uma ESF, localizada em um município do interior do Estado de Minas Gerais e identificar as implicações no seu modo de andar a vida. Trata-se de um estudo de caso, exploratório descritivo, com abordagem qualitativa dos dados. Para a coleta de dados, foi utilizada a entrevista semi-estruturada. Os sujeitos foram cinco usuários que freqüentaram a TC, no mínimo cinco encontros, durante o ano de 2007. Na análise e discussão dos dados, foram identificados três grandes temas: Motivos que levaram a buscar a Terapia Comunitária; Compreensão sobre a Terapia Comunitária e Implicações da Terapia Comunitária no modo de andar a vida de seus usuários. Os resultados apontaram que na compreensão dos usuários, a Terapia Comunitária é um espaço para falar, desabafar, ser escutado pelo grupo, melhorar os sentimentos de tristeza e medo e sair do isolamento. Além disso, para eles, ela possibilita a troca de experiência e a aprendizagem. Essa nova forma de cuidar baseia-se em tecnologias leves e, quando presente na Atenção Básica, pode implicar o modo de andar a vida dos usuários, proporcionando o estabelecimento de vínculos e novos relacionamentos, além de desenvolver o empoderamento, a capacidade de resiliência e o fortalecimento das relações familiares. Entendemos que a TC pode contribuir para o atendimento humanizado, ajudar na formação de redes comunitárias solidárias e promover a cidadania. |