Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Patrícia Mourão de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-22092016-153733/
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Resumo: |
No final da década de 1960 e início da seguinte, dentro do contexto que se convencionou chamar de cinema experimental ou de vanguarda norte-americano, um número sem precendetes de cineastas dedicou-se à elaboração de filmes-diário ou autobiografias filmadas. Esse movimento é acompanhado, no caso de alguns dos realizadores, por um interesse por outras formas (literárias ou pictóricas) de autorre- presentação e escrita de vida e por um esforço reflexivo sobre as possibilidades, usos e potências dessas formas no cinema. Partindo do entendimento que a autobiografia transforma-se em um campo de interesses para cineastas, críticos e público apenas a partir deste momento, esta tese pretende abordar como ela é formulada e inventada por cineastas como uma forma possível para o cinema. A partir da análise de textos e filmes de três cineastas centrais para essa elaboração, notadamente Stan Brakhage, Jonas Mekas e Hollis Frampton, demonstramos o papel do gênero na transformação de um panorama artístico e criativo. De um lado, como se verá, a autobiografia afirma-se e inventa-se como uma tentativa de dialogar e responder a uma história artística que incluí o próprio cineasta, de outro, ela propõe-se como um lugar de singularização e transformação dessa história. |