\"Biomonitoramento de costões rochosos instrumento para avaliação de impactos gerados por vazamentos de óleo na região do Canal de São Sebastião - São Paulo\"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Milanelli, Joao Carlos Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-03042007-215200/
Resumo: O Canal de São Sebastião, localizado na costa norte de São Paulo, na região dos municípios de Ilhabela e São Sebastião, é uma das mais importantes zonas costeiras do Estado de São Paulo, em termos de biodiversidade. O Terminal Marítimo Almirante Barroso ? Dutos e Terminais do Centro-Sul (TEBAR/ DTCS) da PETROBRAS está localizado nesta região, na qual ocorreram 151 vazamentos de óleo ligados ao transporte marítimo entre 1978 e 2002. O monitoramento dos costões rochosos do Canal de São Sebastião foi criado pela CETESB para levantar dados de base sobre as comunidades de costões entremarés visando subsidiar futuras avaliações dos impactos de vazamentos de óleo na região. Foram monitorados 17 costões durante quatro anos, entre 1993 e 1996. Constatou-se a presença de 287 táxons (macrofauna e macroalgas), com marcante variação na composição de espécies entre os costões. A estrutura taxonômica de grandes grupos e trófica, no entanto, mantiveram-se relativamente homogêneas entre os pontos. Apesar de haver algumas diferenças locais, o padrão geral de zonação foi similar entre os costões, variando principalmente a largura dos estratos e a composição das espécies acompanhantes. As variações quantitativas das espécies dominantes foram intensas entre os pontos e reduzidas sazonalmente. Os parâmetros ambientais identificados como mais significativos no controle da estrutura da comunidade foram hidrodinamismo, declive, e quantidade de refúgios na rocha. Foram constatadas preferências diferenciadas pelas espécies dominantes por combinações ambientais específicas.