Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Machado, Elaine Alves Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-29112017-194706/
|
Resumo: |
A infecção de sítio cirúrgico (ISC) é uma complicação que pode acometer o paciente, acarretando incremento da mortalidade e morbidade, bem como aumento dos custos em saúde. A videocirurgia surgiu como opção menos invasiva de acesso à cavidade abdominal, reduzindo as taxas de ISC, mas nem mesmo a modernização gerada pela cirurgia minimamente invasiva conseguiu extinguir esse tipo de infecção. O presente estudo teve como objetivo geral analisar a ocorrência e os fatores de risco de infecção de sítio cirúrgico, em pacientes submetidos à colecistectomia videolaparoscópica. Trata-se de estudo descritivo exploratório conduzido em hospital de pequeno porte, localizado no sudoeste de Minas Gerais. A amostra foi composta por 118 pacientes. Para a coleta de dados, elaborou-se instrumento, o qual foi submetido à validação de face e conteúdo por estudiosos da área de conhecimento de enfermagem perioperatória. A coleta dos dados foi realizada no período de março a novembro de 2016 e, em três momentos, a saber: perioperatório, retorno ambulatorial e busca ativa fonada. Os dados foram coletados pelo pesquisador e um auxiliar de pesquisa devidamente treinados. A ocorrência de ISC foi de 5,9% (n=7), sendo todos os casos diagnosticados como infecção incisional superficial. As variáveis investigadas relacionadas ao paciente foram sexo, faixa etária, Índice de Massa Corporal, presença de doença crônica e classificação ASA. As variáveis estudadas relacionadas ao procedimento anestésico-cirúrgico foram tempo total de internação, porte cirúrgico, tempo de anestesia e tempo de cirurgia. Os resultados não apresentaram diferença estatisticamente entre as variáveis de interesse e a presença de ISC. Todos os casos de ISC foram diagnosticados, após a alta hospitalar, desses, seis pacientes (86%) tiveram o diagnóstico no retorno ambulatorial, e um paciente (14%) foi diagnosticado durante a busca ativa fonada. A condução do estudo oferece subsídios para a compreensão da problemática, no âmbito nacional. Além disso, gerou evidências para a reflexão dos profissionais de saúde em relação à subnotificação desse tipo de infecção em cirurgia minimamente invasiva, reforçando a necessidade de implantação de programa de vigilância pós-alta, nos serviços de saúde |