Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferraz, Diogo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18156/tde-21112019-160039/
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Resumo: |
A sofisticação da estrutura produtiva tem sido considerada uma importante estratégia para que os países conquistem o desenvolvimento econômico, embora a literatura careça de indicadores sociais que analisem esta relação com o desenvolvimento humano. Deste modo, o presente trabalho teve como objetivo mensurar a eficiência social dos países em converter complexidade econômica em desenvolvimento humano. Neste aspecto, buscou-se responder o seguinte problema: quais regiões são eficientes em converter complexidade econômica em desenvolvimento humano? Qual a relação entre a complexidade econômica e o desenvolvimento humano para diversos países e para o Brasil? Para que este objetivo fosse alcançado, as seguintes técnicas foram utilizadas: a) método Data Envelopment Analysis (DEA) na forma tradicional e Slack Based Model (SBM), a fim de criar indicadores sociais; b) técnica da Fronteira Invertida, para desempate das unidades analisadas e; c) Econometria, para analisar a relação entre os inputs e os outputs dos modelos DEA, e para mensurar o impacto da complexidade econômica sobre os indicadores regionais gerados. Os principais resultados obtidos foram a comprovação do impacto positivo da complexidade econômica (input) sobre as dimensões do desenvolvimento humano (outputs). A mensuração do Índice de Desenvolvimento Humano e Complexidade Econômica (IDH-CE) mostrou que Cingapura conquistou a primeira colocação em um ranking entre cinquenta países analisados. Além disso, este indicador mostrou que diversos países latino-americanos conquistaram boa colocação, mesmo sem sofisticar a estrutura produtiva. Desta forma, a análise da economia brasileira permitiu a criação do Indicador de Capacidades Ajustado pela Eficiência Social (CIASE) e do Indicador de Privação Social e Responsabilidade Financeira (DFRP), que levaram em consideração a riqueza e os gastos sociais das mesorregiões do Brasil. Diversas regiões pobres tiveram desempenho relativamente melhor em termos de eficiência social do que em termos de desenvolvimento humano absoluto. Além disso, verificou-se que a complexidade econômica é um fator explicativo do CIASE e do DFRP para o caso brasileiro, que pode ter maior impacto sobre o desenvolvimento humano do que os gastos sociais. Apesar das limitações de pesquisa apresentadas, acredita-se que o presente trabalho contribuiu por demonstrar a necessidade de levar em consideração a complexidade econômica para o desenvolvimento humano, em especial, no Brasil. |