Estudo comparativo da fixação e integração de enxertos ósseos \'onlay\' com o uso de n-Butil-2-Cianocrilato ou parafuso de titânio. Estudo histológico, imunohistoquímico e tomográfico em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Oliveira Neto, Patricio José de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-12082010-141918/
Resumo: Alguns trabalhos sobre a resposta do tecido ósseo ao Cianocrilato podem ser encontrados na literatura, embora nenhum deles avalie a resposta histológica e a fixação de enxertos ósseos onlay com o N-Butil-2-Cianocrilato (Indermil™). O objetivo do estudo proposto foi (1) analisar a manutenção do volume de enxertos ósseos onlay fixados à mandíbula de coelhos usando N-Butil-2-Cianocrilato (NB-Cn) ou parafuso de titânio, assim como avaliar (2) a remodelação e incorporação desses enxertos ao leito receptor e também (3) observar a diferença do nível de expressão da proteína tartarato-resistente ácido fosfatase (Trap) envolvida na absorção dos mesmos na presença do NB-Cn e do parafuso de titânio. Dezoito coelhos adultos foram envolvidos nesse estudo. Dois blocos ósseos provenientes da calvária dos coelhos foram transplantados para a mandíbula, em que de um lado do leito receptor o osso autógeno foi fixado com parafuso de osteossíntese (Grupo I - controle), e do outro lado com NB-Cn (Grupo II). Após o procedimento cirúrgico, os animais foram submetidos a exame tomográfico. O sacrifício dos animais ocorreu após 1 (n=9) e 6 (n=9) semanas do procedimento cirúrgico inicial, quando então os animais foram submetidos à nova tomografia. As imagens de tomografia foram usadas para estimativa da manutenção do volume dos enxertos. Cortes histológicos das áreas enxertadas foram preparados para se avaliar o reparo dos enxertos ósseos no sítio receptor e o nível de expressão da proteína Trap. Os resultados tomográficos mostraram melhor manutenção do volume dos enxertos fixados com NB-Cn (p≤0,05) em comparação àqueles fixados com parafuso, em ambos os tempos experimentais. Na avaliação imunohistoquímica, observou-se que a marcação da proteína Trap no período de 6 semanas foi significativamente maior em comparação ao tempo de 1 semana, sem apresentar diferença significante entre os grupos. A análise histológica revelou que embora o NB-Cn tenha provocado a destruição do periósteo, a estabilidade promovida pela cola permitiu que a revascularização e incorporação do enxerto ocorresse de forma semelhante ao grupo controle. Esses resultados indicam que o NB-Cn se comportou de forma superior ao parafuso como material de osteossínte. No entanto, estudos adicionais são necessários para se investigar a toxicidade deste composto quando utilizado como meio de fixação óssea.