Avaliação comparativa do processo de incorporação de bloco sintético bifásico, e do osso autógeno: estudo histológico, histométrico e imunoistoquímico em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Araújo, Julio Maciel Santos de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/132962
Resumo: Proposição: O objetivo desse trabalho foi avaliar a interface enxerto/leito receptor de um bloco sintético bifásico, composto de 60% de hidroxiapatita e 40% de beta tricálcio fosfato (β-TCP) por meio de análise histológica, histométrica e imunoistoquímica. Materiais e métodos: Foram utilizados 12 coelhos albinus que foram submetidos à cirurgia de enxerto ósseo aposicional em bloco para ganho em espessura. O enxerto autógeno foi removido da tíbia com o auxílio de uma broca trefina de 8 mm e parafusado na mandíbula esquerda, enquanto o bloco teste bifásico, composto de 60% de HA e 40% de β-TCP, foi parafusado na mandíbula direita. Os animais sofreram eutanásia após 2 e 8 semanas do procedimento cirúrgico e a peça foi removida para processamento e análises. Os resultados obtidos tiveram sua normalidade testada para definir o teste estatístico indicado. Resultados: Na análise histométrica, podemos observar que o grupo autógeno demonstrou maiores taxas de neoformação óssea nos dois tempos estudados quando comparados ao grupo do biomaterial, demonstrando uma diferença estatisticamente significativa. Quando comparamos os tempos estudados em cada material, o grupo autógeno teve um aumento considerável da segunda para a oitava semana, porem não foi encontrada diferenças estatisticamente significativas. O grupo biomaterial não teve um aumento significativa de neoformação óssea durante o período de reparo. Na imunoistoquímica, com relação ao tempo, podemos observar que a enzima TRAP mostrou maior manifestação no período de 2 semanas do que no período de 8 semanas considerando os dois materiais estudados. No quesito material, a proteína OC mostrou mais evidente no grupo autógeno de uma forma geral. Quando se avaliou material e tempo em cada proteína isoladamente não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Conclusão: O bloco testado manteve valores de neoformação óssea inferiores ao bloco controle, demonstrando menor potencial de integração. A sua composição se mostrou confiável para reconstruções alveolares em espessura com intuito de preenchimento. Mais estudos com diferentes modelos de estudo e métodos devem ser analisados, de preferência associados a componentes celulares com o intuito de acharmos um substituto ideal para enxertos autogénos.