Avaliação comparativa entre enxertos alógenos e autógenos \'onlay\'. Estudo histológico, imunohistoquímico e tomográfico em coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Hawthorne, Ana Carolina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58136/tde-03022011-171303/
Resumo: A reconstrução dos maxilares em implantodontia através de métodos de enxertia óssea constitui o procedimento cirúrgico mais utilizado frente à perda fisiológica ou traumática a que estes ossos estão sujeitos. Os enxertos autógenos mostram vantagens em relação às demais técnicas de reconstrução no que se refere ao potencial regenerador ósseo, entretanto, a sua remoção implica obrigatoriamente na necessidade de áreas doadoras. Nas últimas décadas tem ocorrido um grande interesse pelos enxertos alógenos de banco de tecidos músculo-esquelético (BTME) como alternativa às enxertias autógenas, como forma de evitar morbidade do sítio doador e redução de tempo e custos da cirurgia. O propósito do estudo foi comparar o comportamento dos enxertos alógenos com autógenos avaliados por métodos imunohistoquímicos, histológicos e tomográficos. Trinta e seis coelhos da linhagem New Zealand White foram submetidos a cirurgias para enxertia ″onlay″ de osso autógeno (grupo controle) e osso alógeno em lados diferentes da mandíbula de forma aleatória. Seis animais de cada grupo foram sacrificados aos 03, 05, 07, 10, 20 e 60 dias após as cirurgias. Cortes histológicos foram corados com Tricrômio de Mallory para as análises histológicas. As imuno marcações foram realizadas com osteoprotegerina (OPG); receptor activator of nuclear factor-kβ ligand (RANKL); fosfatase alcalina (ALP); osteopontina (OPN); vascular endothelial growth factor (VEGF); tartrate-resistant acid phosphatase (TRAP); colágeno tipo I (Col I) e osteocalcina (OC). A manutenção do volume e densidade dos enxertos foi avaliada por meio de tomografias obtidas após as cirurgias e após os sacrifícios. Os enxertos autógenos e alógenos exibiram padrões de preservação de volume e densidade similares; os dados histológicos mostram que a remodelação óssea no grupo alógeno ocorreu de modo mais intenso que no grupo autógeno; a avaliação por microscopia de luz mostra que a incorporação do osso autógeno ao leito receptor foi mais eficiente que no grupo alógeno; no grupo alógeno os resultados de imunohistoquímica demonstraram um quadro típico de intensa remodelação dos enxertos.