Atributos químicos de espécies de café

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Aguiar, Adriano Tosoni da Eira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-11012006-153857/
Resumo: Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de caracterizar cafeeiros de sete espécies de Coffea e das respectivas variedades pertencentes a C. canephora e C. liberica presentes no Banco de Germoplasma de Café do Instituto Agronômico de Campinas, visando à possibilidade do seu agrupamento, bem como a sua utilização no melhoramento das espécies C. arabica e C. canephora. Para o referido estudo foram utilizadas cento e dez plantas pertencentes a sete espécies e treze variedades, tendo sido avaliadas em função das características químicas de sementes como: sólidos solúveis, lipídios, trigonelina, ácidos clorogênicos e cafeína. Com base nos resultados destas variáveis observou-se uma grande variação entre e dentro dos diferentes materiais analisados, com valores extremos de 24,12% a 31,00% para sólidos solúveis; 6,61% a 17,49% para lipídios; 0,32% a 2,15% para trigonelina; 2,58% a 6,38% para ácidos clorogênicos e 0,80% a 3,29% para cafeína, indicando que estes atributos podem ser adotados na seleção de plantas com potencial para o melhoramento das espécies C. arabica e C. canephora. Os resultados evidenciam que as variáveis: (i) sólidos solúveis, lipídios, ácidos clorogênicos e cafeína permitem o agrupamento das variedades de C. canephora; (ii) sólidos solúveis, lipídios e trigonelina possibilitam discriminar as variedades de C. liberica; e, (iii) lipídios, ácidos clorogênicos, trigonelina e cafeína foram eficientes no agrupamento das sete espécies de Coffea. As variedades de C. canephora não apresentaram diferenças para o teor de trigonelina, enquanto as de C. liberica não variaram em relação aos teores de ácidos clorogênicos e cafeína. O conjunto dos dados obtidos para as variáveis químicas analisadas indica que há possibilidade das variedades Uganda e Bangelan serem híbridos entre as espécies C. congensis e C. canephora.