Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gallardo, Yolanda Natali Raico |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23159/tde-30082021-110238/
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Resumo: |
Nos últimos anos têm sido documentados na literatura vários estudos que apresentam diversas tecnologias para a aquisição de modelos 3D da face. Devido a esses desenvolvimentos, práticas clínicas e técnicas de laboratório estão mudando para processos baseados em tecnologias virtuais, criando assim o chamado \"paciente virtual\". A ideia principal é integrar o enceramento digital com uma réplica 3D da face do paciente e avaliar digitalmente o impacto da posição, forma e cor dos dentes na aparência facial. Assim sendo, é possível realizar avaliações pré-tratamento para planejar melhor os procedimentos cirúrgicos ou reabilitadores complexos com a equipe clínica e com o laboratório de prótese odontológica. Além disso, a prévisualização digital de uma reabilitação em 3D ou de um tratamento estético é uma ferramenta importante para melhorar a comunicação com os pacientes e avaliar suas expectativas. O presente trabalho propôs-se comparar a exatidão do escaneamento facial 3D de dois métodos: Bellus 3D versus +ID Recap. Material e Métodos: Foi utilizada uma cabeça de manequim como modelo mestre. O grupo controle foi criado a partir da obtenção do modelo 3D com um escâner industrial ATOS-GOM. Para os grupos experimentais foram utilizados dois métodos de escaneamento facial: Bellus 3D e +ID Recap. A captura das imagens de ambos métodos foi através do iPhone X com a mesma fonte de luz natural calibrada através de um aplicativo (Light Meter). A exatidão foi avaliada através do erro de medição 3D que foi calculado num programa de análise de malhas 3D. Foram criados dois grupos de comparação: 1) ATOS vsBellus 3D e o 2) ATOS vs +ID Recap. Os resultados foram avaliados estatisticamente usando os testes de Shapiro-Wilk e teste t-pareado. A análise estatística mostrou que o Bellus 3D apresentou um maior erro de medição em relação ao +ID Recap nas regiões de lábio superior e inferior, nariz e mento (p<0.01). Na região do lado direito, este erro foi estatisticamente maior para o +ID Recap (p<0.01), enquanto para o lado esquerdo não houve diferença estatisticamente significante entre os métodos de escaneamento avaliados (p=0.93). O erro global de medição em comparação ao ATOS foi de 0,34 ± 0,14mm para o Bellus 3D e de 0,28 ± 0,06 de mm para o +ID Recap Photo. Conclui-se que ambos métodos permitem obter um modelo 3D da face com uma exatidão clinicamente aceitável e com um desvio menor que 0,5 mm. |