Precisão dos escaneamentos intraorais e modelos 3D, com diferentes escâneres e softwares: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Moreira, Lucila Massu Yoshizaki Akinaga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-07122022-164852/
Resumo: Objetivo: Esta revisão sistemática investigou se a precisão dos escaneamentos intraorais e modelos 3D com diferentes escâneres e softwares, é suficiente para os clínicos aceitarem e implementarem as novas tecnologias como critério de diagnóstico e planejamentos dos tratamentos. Material e métodos: Protocolo PROSPERO número CRD42020218151. Duas revisoras realizaram uma pesquisa avançada de banco de dados eletrônico, sem restrição de idioma ou data, no MEDLINE/PubMed; Embase; BVS/LILACS; Scopus; Cochrane Library; Google Scholar e Web of Science até janeiro de 2021. Os estudos foram escolhidos por título e resumo para triagem, de acordo com os seguintes critérios de inclusão: Estudos Clínicos in vivo e in vitro (pacientes, modelos de gesso de pacientes e manequins simulando bocas humanas) com os diferentes softwares e técnicas de escaneamento intraoral comparando a acurácia, fidelidade e/ou precisão como desfecho dos escaneamentos intraorais, dos modelos virtuais em 3D com modelos de gesso; com um mínimo de 5 pacientes escaneados sem limite de idade ou gênero; texto completo acessível; nos estudos de coorte, transversais e caso-controle. Após a leitura do texto completo os artigos foram excluídos de acordo com os seguintes critérios: 1) estudos com menos de 5 pacientes; 2) estudos em animais; 3) revisão sistemática, descrição de técnica, intervenções, protocolos; 4) escaneamentos por Ressonância Magnética ou Tomografia computadorizada; 5) estudos em que não foram utilizados scanners intraorais. Resultados. Dos 4410 estudos inicialmente identificados, 16 preencheram os critérios de inclusão. O guia PRISMA foi utilizado para redação da revisão e a ferramenta ROBINS-1 da Cochrane foi utilizada para análise de viés. Os estudos incluídos na sua maioria mostraram diferenças estatisticamente significativas entre os resultados das moldagens convencionais e digitais, porém também demonstraram que as diferenças não têm significância clínica. Conclusões: Esta revisão sistemática permitiu levantar dados que demonstraram que os escaneamentos intraorais não são superiores às moldagens convencionais, mas de acurácia equivalente com confiabilidade para o uso das imagens digitais conseguidas por escaneamento intraoral e dos modelos digitais provenientes destes escaneamentos.