Detecção de DNA de Blastocystis sp. em pacientes candidatos a transplantes atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Maria do Rosario Alexandre da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/99/99131/tde-30082019-143424/
Resumo: Blastocystis sp. é um protozoário intestinal comumente encontrado em amostras fecais de muitas espécies animais, incluindo humanos, sendo pouco estudado em pacientes imunocomprometidos, especialmente nos candidatos a transplante. O objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrência e a identificação molecular de subtipos (ST) de Blastocystis sp. em amostras fecais de pacientes candidatos a transplante. A Reação em Cadeia da Polimerase foi realizada utilizando primers específicos para o DNA ribossomal de Blastocystis. As sequências de DNA obtidas foram alinhadas e comparadas com outras sequências do banco de dados GenBank e MLST (Multilocus Sequence Typing). As amostras analisadas mostraram uma positividade de 16% (24/150) para Blastocystis sp. A maior ocorrência foi observada em candidatos a transplante renal (31,4%), seguida de candidatos a transplante hepático (10,4%) e candidatos a transplante de medula óssea (5,9%). O ST3 (45,8%) foi o mais prevalente entre os isolados, seguido pelo ST1 (37,5%), ST2 (12,5%) e ST7 (4,2%). Foi observado dentro dos subtipos: os alelos 4 e 78/81 (ST1); alelos 11 e 12 (ST2); alelos 34, 36, 37 e 54 (ST3) e alelo 96 (ST7). Este é o primeiro estudo de identificação molecular de Blastocystis sp. em candidatos a transplante. Os presentes resultados confirmam a maior ocorrência do subtipo 3 em candidatos a transplante, além de reforçar a importância de novas investigações de Blastocystis sp. nesses pacientes.