Grafias da dança em deslocamento: experiência, memória e transmissibilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Banov, Luiza Romani Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-19042021-170556/
Resumo: A presente pesquisa sustenta, como propulsoras, quatro práticas criativas: CAMINHOS 1998/2017, SOPRO (2011, 2013, 2015), No coração uma semente (2015) e ...labirintos intermitentes... (2017), todas tendo seu processo desenvolvido na cidade de Piracicaba, interior do estado de São Paulo. A dança que atravessou estes quatro processos permitiu o reconhecimento de fatores inerentes e comuns a eles: o deslocamento espaço/temporal, a experiência, a memória e a transmissibilidade. Esta realidade nos levou à investigação desses elementos comuns para ampliar a percepção dos mesmos enquanto condutores dos processos criativos, encontrando, assim, pontos de conexão e de desconexão que possibilitem a reflexão dos possíveis deslocamentos presentes nas grafias destas danças. Então, é possível afirmar que a dança transita por movimentos e histórias corporais desenvolvidos por bailarinos/contadores de histórias. Dessa maneira, a grafia dos movimentos se move através do tempo e do espaço, e também de um corpo para outro. E é nesse sentido que arquivos, testemunhos e, especialmente, a \"oralidade\" do corpo tornam-se elementos fundamentais para que a ortografia permaneça, mesmo que novas intensidades e tensões de movimento sejam criadas. Autores como Nelson (2013), Ingold (2011), Klein (2018), entre outros, amparam a pesquisa.