Transmissibilidade vibratória em mulheres de meia idade submetidas à exercício de vibração de corpo inteiro: estudo em três posições corporais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Marchon, Renata Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19026
Resumo: Exercícios de vibração de corpo inteiro (EVCI) devido à transmissão de vibrações mecânicas geradas em plataforma vibratória (PV), para o indivíduo que está em contato com a mesma, mostram efeitos benéficos clínicos em diversas populações. O posicionamento comumente adotado é de pé com pernas fletidas, entretanto, condições limitantes podem requerer adaptações. O objetivo desse estudo foi avaliar a transmissibilidade vertical da vibração mecânica nos joelhos, coluna lombar, esterno e cabeça, de mulheres maiores de 40 anos, em três posições distintas: de pé com semi flexão de joelhos (SQ), e sentado em cadeira com tornozelos em angulação de 45º (SIT) ou perpendicular à PV (PLAT). Trinta voluntárias foram submetidas ao EVCI com frequências de 7,5Hz, amplitude de 2,5mm, com intensidade correspondente de 0,12g, expostas por 10 segundos e repouso em 20 seg, em cada posição. Quatro acelerômetros monoaxiais foram usados na mensuração. A medida de aceleração expressa pelo root mean square (RMS) foi computada para cada sinal, e a transmissibilidade RMS (TRMS) calculada usando relação simples Trms(%)=(RMSCorpo/RMSpv)x100, (RMSCorpo=RMS do acelerômetro do corpo e RMSpv=da PV). Várias respostas relacionadas à segurança (dor, tontura, medo, formigamento e desconforto) foram avaliadas por instrumentos próprios. Trinta mulheres com média de idade de 56 anos, foram selecionadas voluntariamente. Brancas (56%) em sua maioria, não tabagistas (96%) e sedentárias (56%), 73,3% encontravam-se acima do peso (sobrepeso ou obesidade). O EVCI foi percebido como exercício de baixo esforço/fadiga (96,7%) e 40% não referiram qualquer insegurança ou desconforto. Houve perda da TRMS ao longo do corpo, como indicam outros estudos. Foi observado ressonância no segmento de joelhos tando na postura SQ quanto PLAT. Comparando as integrais de aceleração máxima entre todas as condições (regiões do corpo e posturas), as pernas possuíam magnitudes cerca de 9 vezes maiores em comparação com o quadril e este magnitudes de aceleração cerca de quase 3 vezes maiores em comparação com a cabeça. O esterno foi o ponto de menor vibração em todas as posturas. Quanto a vibração da cabeça, PLAT foi a postura mais protetora. A partir dos resultados, foi elaborado protocolo terapêutico. A postura escolhida como mais adequada para realização de EVCI sentado foi a postura SIT, que acarretou pequena vibração de cabeça com menor transmissibilidade e ressonância em joelhos e menor o registro de medo ou tontura.