O papel de RASSF9 em melanoma murino: genética reserva usando CRISPR/Cas9.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rodrigues, Elizabeth Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-02102019-082235/
Resumo: Melanoma é o mais letal tipo de câncer de pele e é originado a partir da transformação de melanócitos e várias alterações gênicas estão relacionadas a esse processo. Mutações e aumento no número de cópias de genes Ras é um dos mais importantes eventos, que ocorre em cerca de 91% dos casos de melanoma. Há vários efetores de Ras com potencial terapêutico. A família RASSF (Ras-association Family) é constituída por 10 membros (RASSF1-10), a maioria deles está relacionada a funções de supressores tumorais. RASSF9 é um membro do grupo N-terminal, que primeiramente foi descrito como P-CIP1, uma proteína envolvida no trafego de vesículas e foi demonstrada interagindo com Ras. A expressão de RASSF9 em camundongo é predominante no epitélio estratificado, onde é crucial para a homeostase tecidual. Além disso, a expressão de RASSF9 é maior em pessoas que tem uma maior exposição solar. Entretanto, não há informações sobre a função de RASSF9 em melanoma. Nós desenvolvemos uma linhagem de melanoma murino não metastática, Tm1.Luc, nocaute de RASSF9 com CRISPR/Cas9. Dados do TCGA demonstraram que RASSF9 está discretamente superexpressa em amostras de melanoma e que não há correlação entre o nível de expressão do mRNA e a fosforilação de seu promotor. Nós observamos uma redução na capacidade proliferativa in vitro e in vivo das células deficientes de RASSF9 que pode ser explicada pela supressão da via Ras/Raf/MERK/ERK, o que foi confirmado pro Western-Blot. Apesar da relevância de RASSF no processo de morte celular descrita em outros sistemas experimentais, nossos dados não permitem concluir, até o momento, se RASSF9 é capaz de modular significativamente esse processo celular em melanoma. Em resumo, nossos dados segurem que RASSF9 atua na regulação de Ras promovendo a proliferação de melanoma.