Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Drub, Tainá Fernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/89/89131/tde-03122019-141344/
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Resumo: |
Os produtos sem glúten vêm aumentando sua participação no mercado atual, direcionados a uma população com restrição alimentar, como no caso da doença celíaca. Para segurança destes consumidores, foi criada uma legislação tratando das informações contidas nos rótulos, como as alegações relativas à presença ou não de glúten nos produtos. No entanto, a alegação \"NÃO CONTÉM GLÚTEN\" é informação útil à indústria, no contexto de seu marketing nutricional e, assim, como um elemento de sua estratégia de concorrência. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o impacto do marketing nutricional de alimentos sem glúten industrializados na rotulagem, sobre as escolhas alimentares de consumidores leigos, sem doença celíaca. Por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva utilizando o método do Discurso do Sujeito Coletivo, concluiu-se que mais de 50% dos participantes recrutados seguem uma dieta livre de glúten motivados pela crença de ser saudável e auxiliar na manutenção do peso corpóreo. Estas motivações contrapõem-se à análise dos rótulos de produtos sem glúten industrializados que, apesar de estarem em conformidade com a LF 10.674/2003, são produtos, em sua maioria, ricos em carboidratos, com elevada densidade energética e sódio, cujos preços variam de 2 a 16 vezes mais que os produtos tradicionais similares. Grande parte das informações obtidas pelos participantes advém de meios virtuais como a internet e redes sociais, que promovem informação equivocada por meio de um marketing nutricional virtual que se aproveita de mitos envolvendo o glúten. Com os resultados dessa pesquisa, propõe-se o aumento de ações que visem informar corretamente a população brasileira sobre o assunto e o aprimoramento da legislação vigente determinando especificamente o local e o formato da informação básica sobre o glúten na rotulagem. |