Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Joaquim, Andréa Maia Corrêa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-05112009-091741/
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Resumo: |
Este estudo investigou a relação entre as condições de saúde oral, a saúde sistêmica e os fatores sociodemográficos em idosos brasileiros, canadenses e imigrantes canadenses, relacionados à qualidade de vida. Um total de 602 pessoas, com idade entre 60 e 85 anos, participaram voluntariamente deste estudo: 202 brasileiros, 189 canadenses e 211 imigrantes canadenses (78 chineses, 125 indianos e 8 vietnamitas). Os fatores sociodemográficos analisados foram: gênero, idade, nível educacional, estado civil, moradia e renda. A condição de saúde oral avaliou o número de dentes presentes, dentes perdidos, cariados, restaurados, hígidos, além de possuir próteses dentárias, os tipos de prótese dentária, além da condição periodontal, como profundidade de sondagem, recessão gengival, nível de inserção periodontal, mobilidade dental, índice de placa e gengival. A condição sistêmica foi baseada no auto-relato, dados sobre doenças diagnosticadas e os medicamentos que estavam emuso.A qualidade de vida foi mensurada usando o Geriatric Oral Health Assessment Índex (GOHAI), o Oral Health Impact Profile-14 (OHIP-14) e o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref), que foi administrado através de entrevista pessoal. Os resultados mostraram que 65 idosos brasileiros eram edêntulos e que os brasileiros dentados tinham perdido mais dentes, 20,10 ± 10,38 dentes. Os idosos canadenses permaneciam com mais dentes, 25,51 ±15,08 dentes, e tinham mais dentes restaurados (11,13 ± 5,72 dentes). Os idosos imigrantes canadenses tinham mais dentes hígidos,15,45 ±7,71 dentes, e mais dentes cariados, 2,96 ±3,03. A prótese dentária mais facilmente encontrada eram as Próteses Totais e as Próteses Parciais Fixas, mas mais de50% era insatisfatórias. Em relação à condição periodontal, os idosos imigrantes canadenses tinham as maiores profundidades de sondagem, os idosos brasileiros tinham as maiores recessões gengivais (1,81 ± 1,26mm) e a maior perda de inserção periodontal (3,49 ±0,96mm), além do que os Índices de Placa e Gengival tinham os maiores valores nas faces proximais dos dentes, do que nas faces vestibular e lingual. As doenças sistêmicas mais frequentemente relatadas foram os problemas de coração, depressão psicológica, problemas gástricos, diabetes, problemas pulmonares e renais. Sobre o GOHAI, os homens brasileiros apresentaram os maiores valores do que as outras populações; geralmente com 70 a 74 anos de idade; que viviam com mais outra pessoa; quem era saudável, sem depressão psicológica, por exemplo. Quanto ao PHIP-14, os resultados foram muito similares, eles tinham de 70 a 74 anos, eram mulheres, que perderam menos do que 8 dentes. Os resultados do questionário WHOQOL-bref mostraram que o homem, com 75 anos ou mais de idade, casado, com mais anos de estudo, sem problemas de coração, depressão psicológica, diabetes, que haviam perdido 20 ou mais dentes, consideraram ter uma melhor qualidade de vida. |