Indicadores de saúde bucal e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Henriques, Cristiane [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101376
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção e as condições de saúde bucal de pacientes maiores de 50 anos, residentes em Araraquara-SP, verificando o grau de reprodutibilidade dos indicadores empregados.O planejamento estatístico incluiu estimativa de prevalência, por ponto e por intervalo de 95% de confiança (IC95%), estimativa de concordância pela estatística kappa e testes de associação com nível de significância de 5%. Inicialmente, foi verificado, entre idosos, nível ruim de autopercepção, com associação não-significativa com doença periodontal (p=0,5133), cárie radicular (p=0,9636) e uso de prótese (p=0,3286). Posteriormente, entre 149 pacientes maiores de 50 anos, atendidos na FOAr- UNESP e no Centro Regional de Reabilitação de Saúde de Araraquara-SP, determinou-se a prevalência das principais doenças bucais. Observou-se que aproximadamente 61% (IC95%: 53% 69%) dos indivíduos apresentaram lesão de cárie radicular e cerca de 69% (IC95%: 62% 76%) doença periodontal. Adicionalmente, considerando-se os sextantes, o sextante definido pelos números dos dentes 33-43, obteve maior prevalência de doença periodontal (60,3%) e 22% dos pacientes apresentaram o sextante definido pelos números dos dentes 13-23 desdentado. Para avaliação da autopercepção utilizou-se o Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). A maioria dos entrevistados afirmou nunca ter sofrido limitações (físicas, psicológicas, dor ou desconforto) devido a seus dentes ou próteses. Observou-se que 71,8% relataram sempre estarem felizes com o aspecto de seus dentes ou prótese e 77,9% afirmaram sempre se preocupar ou ter cuidados com seus dentes, gengivas ou próteses. Entretanto, 25,7% apresentaram freqüentemente problemas mordendo ou mastigando alimentos como carne sólida ou maçã e para 30,9% dos indivíduos houve sensibilidade nos dentes ou gengivas ao contato com calor,...