Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pina, Paulo Simões de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-28062024-184727/
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Resumo: |
No século XIX, o contínuo progresso das técnicas de impressão multiplicou o número de impressos e de suas tiragens. Com o intuito de escoar essa produção, uma infinidade de estratégias editoriais foi criada para atingir públicos específicos. Esse processo foi acompanhado pelo desenvolvimento e pela multiplicação de uma nova classe de impressos que mobilizou a ação do editor moderno: as coleções. Dentre essas, destacaram-se as chamadas \"bibliotecas\", que objetivavam não apenas corresponder à demanda de leitura dos novos leitores surgidos nesse período, mas principalmente foram investidas da missão civilizadora de universalizar o conhecimento, de instruir e de preparar os novos cidadãos. A literatura e, mais especificamente a literatura dramática, não passou ao largo desses acontecimentos. Ao contrário! A produção de \"coleções de peças\" e de \"bibliotecas dramáticas\" e o desenvolvimento da edição teatral estiveram intimamente ligados. Criadas com nomes sugestivos – repertório do teatro, arquivo teatral, biblioteca dramática etc. –, essas coleções desempenharam papel importante na difusão, em âmbito global, de novos gêneros de representação, de novas ideias e novos costumes. O presente trabalho se constitui em um estudo da fórmula editorial da Bibliotheca Dramatica Popular, última grande coleção dramática constituída no modelo supradescrito e que foi editada paralelamente em Lisboa, pela Livraria Popular de Francisco Franco, e em São Paulo pela Livraria Teixeira, na virada do século XIX ao XX. De maneira a cumprir essa tarefa, utilizamos a metodologia proposta por Isabelle Olivero – que enfoca, conjuntamente, não apenas a materialidade do impresso, mas também os textos e as práticas de leitura – para o estudo das estratégias editoriais implementadas pelas casas publicadoras – em sua maior parte livrarias-editoras – para lançar suas coleções no decorrer do séc. XIX. O resultado se constituiu em uma visão ampla, transversal, do sistema de coleções editoriais de peças de teatro no séc. XIX |