Comportamento mecânico das soldas de recuperação em fundidos, conforme Norma ASTM A148/A148M Gr 105-85, tratados termicamente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Martins, Marcelo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
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Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18136/tde-23102024-160233/
Resumo: A recuperação de fundidos de aço ligado, conforme norma ASTM A148/148M Gr 105/85, foi simulada utilizando-se o processo de eletrodo revestido. Utilizou-se o insumo de calor de 22kJ/ em, e dois tratamentos térmicos diferentes para a junta soldada, que foram: alívio de tensões a 580°C ou têmpera em óleo (900°C) seguida de revenido a 600°C. Utilizou-se, na solda, uma temperatura de préaquecimento de zoooc e de interpasse de 35ooc máxima. Foram avaliadas a resistência à tração, no cordão de solda e no metal base; a tenacidade ao impacto no cordão de solda e na ZTA, bem como as características microestruturais por meio de microscopia ótica e eletrônica de varredura. Os resultados dos ensaios de tração mostraram que o metal de base satisfez os requisitos previstos pela norma ASTM A148/A148M Gr 105/85. No caso do cordão de solda, tais requisitos situaram-se levemente abaixo. O tratamento térmico de têmpera e revenido, em comparação com o de alívio de tensões, promoveu maior tenacidade ao impacto, para o cordão de solda, em temperaturas superiores a -40°C e para a ZTA acima de -30°C. Para temperaturas inferiores às citadas, o inverso foi observado. As análises microestruturais revelaram que a têmpera e o revenido eliminaram a ZTA, aparecendo em seu lugar uma região de transição composta por uma textura mista acicular-granular. As análises por MEV evidenciaram que o mecanismo de fratura em temperaturas negativas é predominantemente quase-clivagem e à temperatura ambiente é o de nucleação e crescimento de microvazios.