Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Hugo Leonardo Lana dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-10122015-100311/
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Resumo: |
O presente trabalho surge a partir do descompasso verificado entre a produção extensa na psicanálise lacaniana dos anos 1990-2010 sobre a noção de estilo e o lugar enigmático que Lacan confere a essa noção em sua obra. Os poucos movimentos de definição ao longo do texto lacaniano contrastam com resposta a questões centrais do corpus epistêmico, entre os comentadores. Levantamos, assim, a hipótese de um efeito ideológico que essa noção concentra em termos da transmissão da psicanálise e da teorização sobre o fim do tratamento. Dito isso, esta pesquisa realiza um levantamento das ocorrências da temática do estilo em Lacan para então problematizá-las com o momento de sua produção e com suas origens na teoria estética, a fim de compreender como as mudanças que a temática e seu tratamento sofrem se relacionam com a sua posição epistêmica. Em seguida, ela investiga a reverberação e o tratamento do estilo nas produções posteriores de filiação lacaniana. Para tanto, nosso método de leitura parte da intersecção entre os campos da estética, da clínica psicanalítica e da política da psicanálise; campos que podem adquirir certa funcionalidade de troca e construção entre si com a problematização da noção de estilo. A pesquisa resulta na demonstração de que ignorar a especificidade da questão do estilo em Lacan |