Sexuação segundo Jacques Lacan: o Um, o Outro e o Ser

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Luiz Fellipe de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-14062021-170933/
Resumo: Este trabalho teve por objetivo compreender o estatuto formal do masculino e do feminino segundo a negatividade ontológica que constitui o sujeito teorizado por Jacques Lacan. Analisaram-se obras do autor entre 1971 e 1973, momento cujas coordenadas epistemológicas configuram o que será nomeado \"sexuação\" em 1974. Constatou-se que o sexual é o próprio equívoco material da linguagem, onde o pulsional manifesta o paradoxo que define o significante, referido à unidade sem identidade, sustentado na diferença recíproca sendo diferente de si mesmo. \"Homem\" e \"mulher\", o \"dois\" constitui os lados fracassados desta mesma contradição, a possibilidade de oposição que o simbólico institui pela impossibilidade. Discutiu-se como a psicanálise pode sustentar uma dualidade não identitária à luz da disparidade ex-sistencial que exibe o impasse ontológico do ser sexuado