Correlações clinicopatológicas da causa de morte no envelhecimento: um estudo de autópsias na cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Nascimento, João Fernando César Gonçalves do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-17062011-151837/
Resumo: Para avaliar os aspectos necrológicos do envelhecimento, este estudo investigou as características relacionadas às mortes de moradores da cidade de São Paulo os quais foram submetidos à necropsia no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOCSP) no período de Junho de 2004 a Novembro de 2005. A casuística foi constituída por 402 indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos, divididos em dois grupos quanto à causa mortis: por causa encefálica (CE) e por outras causa (OC), que foram estudados quanto ao gênero, idade, cor, altura, peso, estado civil, presença de benefício social, presença de vícios (tabagismo e/ou alcoolismo), causa mortis e causas associadas ao óbito. Dentre os que apresentaram causas encefálicas (CE) de óbitos, foram mais prevalentes o enfarto cerebral isquêmico (50,7%) e as causas hemorrágicas centrais (32,3%) com predomínio dos óbitos no sexo feminino, enquanto que dentre os falecimentos por outras causas (OC) o enfarto agudo do miocárdio (27,9%), as demais cardiopatias (23,9%) e as neoplasias (11,9%) foram às causas mais freqüentes, com predomínio no sexo masculino cuja idade, ao morrer, foi inferior às mulheres. Em ambos os grupos, as evidências de aterosclerose disseminada foram muito prevalentes. O processo do envelhecimento em moradores da cidade de São Paulo é caracterizado pelo predomínio e prevalência das mortes por doenças cardiovasculares no sexo masculino e das cerebrovasculares no sexo feminino