Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Gil, Mariana Marcos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-16012013-094708/
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Resumo: |
Os óbitos de mulheres em idade reprodutiva correspondem a 16% do total de óbitos femininos em todo o Brasil, indicando a dificuldade dos serviços de saúde em implementar ações baseadas na atenção integral à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde, sob o enfoque ampliado da assistência, incorporando a perspectiva de gênero. Objetivo: analisar óbitos de mulheres em idade reprodutiva, residentes em Ribeirão Preto-SP, no período de 2007 a 2009, com ênfase nas causas de morte. Método: foram analisadas 532 Declarações de Óbito (DO) de mulheres de 10 a 49 anos residentes no município de Ribeirão Preto/SP que foram a óbito no período de 2007 a 2009, obtidas por meio do Comitê Municipal de Prevenção da Mortalidade Materna para transcrição integral dos dados. As mortes foram classificadas em maternas declaradas, não maternas e presumíveis. Procedeu-se com a análise dos dados com o software STATA, codificação das causas de acordo com a CID 10 e seleção da causa básica de óbito. Resultados: Os principais grupos de causas de morte foram: neoplasias 137 (26%), doenças do aparelho circulatório 94 (18%), doenças infecciosas e parasitárias 67 (13%) e causas externas 65 (12%). As mortes por causas maternas representaram a antepenúltima causa de óbito. Foram identificadas, após análise dos campos preenchidos na DO, 467 (88%) mortes não maternas, 5 (1%) mortes maternas declaradas e 60 (11%) mortes maternas presumíveis. Conclusão: O padrão de mortalidade do município é semelhante ao do país, apontando a necessidade de incrementar ações nas três esferas de governo voltadas para a saúde da população feminina. Conhecer o perfil de mortalidade de mulheres em idade reprodutiva possibilita a compreensão de suas principais demandas e problemas de saúde oferecendo subsídios para o planejamento de ações focadas em reduzir mortes por causas evitáveis. |