Acurácia do preenchimento dos atestados de óbito com a validação diagnóstica por meio das autópsias realizadas em hospital universitário do município de São Paulo, 2001

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Sanches, Ana Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-05022021-145118/
Resumo: Este trabalho teve por objetivo avaliar a acurácia na declaração da causa básica de morte nos atestados de óbito comparando-os com a história clínica e autópsia de casos de pacientes falecidos no ano de 2001 em um Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo do Município de São Paulo. É um estudo transversal com delineamento observacional, aferição histórica e não controlado. Os resultados demonstraram que, dos 258 óbitos estudados, 213 (82,5%) apresentaram concordância e 45 (17,5%) discordância na análise da história clínica x autópsia, história clínica x atestado de óbito e atestado de óbito x autópsia. Dos 45 óbitos, 28 (62%) apresentaram discordâncias entre o atestado de óbito x autópsia e 17 (38%) concordâncias entre o atestado de óbito e autópsia. Desses 28 óbitos, 27 apresentaram as causas consequenciais de morte da Parte I do atestado de óbito preenchidos incorretamente e apenas 1 (um) apresentou a causa básica de morte preenchido incorretamente. Na Parte II do atestado de óbito não houve mensão de fatores de risco como tabagismo, obesidade, etilismo e outros, quando referidos na história clínica. O mesmo ocorreu com os intervalos entre o início da doença e a morte. Portanto, mesmo sendo considerados \"padrão ouro\", os diagnósticos de autópsia, os atestados de óbito não foram preenchidos corretamente e portanto a acurácia de 100% que se esperava não foi atingida.