Do discurso à prática pedagógica: formas de resistência no Colégio da Polícia Militar.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Denise Rampazzo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-08102008-114115/
Resumo: Pesquisa realizada em uma das unidades do Colégio da Polícia Militar do Estado de São Paulo com enfoque na relação intersubjetiva que se estabelece entre o imaginário militar da instituição, que é movido pela idéia da ordem, da organização e da padronização, e que se propõe a preparar os alunos para o futuro, e o imaginário dionisíaco desses, voltado para a busca do prazer, por um querer viver a vida sem medida e pelo imediatismo, característicos da juventude. Através da metodologia de estudo de caso coletivo/etnográfico busca compreender a violência juvenil dentro da escola como uma forma de resistência às normas, formalismos e imposições que dominam o cotidiano da escola por vezes tornando difícil a recursividade entre o instituído e o instituinte. Para a compreensão foram feitas a análise dos imaginários em confronto a partir da antropologia do imaginário de Gilbert Durand e do cotidiano vivenciado na instiuição a partir da socioantropologia do cotidiano de Michel Maffesoli, ambas as teorias em consonância com o paradigma da complexidade de Edgar Morin.