Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Simões, Glaucia Aline Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-26112024-153025/
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Resumo: |
A Doença de Parkinson é caracterizada pela degeneração de neurônios dopaminérgicos na substância negra do mesencéfalo. O tratamento principal se baseia na terapia dopaminérgica e reabilitação neurofuncional que apresenta respostas limitadas sobre a instabilidade postural e congelamento da marcha. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da Estimulação Magnética Transespinal no equilíbrio em pacientes com doença de Parkinson que apresentassem distúrbios da marcha. Este ensaio clínico aleatorizado, duplo-cego, placebo-controlado, paralelo, fase II, foi realizado durante o período de junho de 2020 a dezembro de 2021 em São Paulo. Foram avaliados 35 pacientes com diagnóstico de DP e randomizados aleatoriamente em dois grupos, ativo e placebo. Como desfecho primário foi realizada a avaliação BESTest de equilíbrio dos sistemas. Para os desfechos secundários, foram avaliados outros aspectos motores a partir do Unified Parkinson Disease Rating Scale parte III, e sobre o impacto em funcionalidade e qualidade de vida apresentados pelo Timed get up and go, New freezing of gait questionnaire, Frontal battery assesment, Falls efficacy scale international, Activities-specific Balance Confidence Scale e Parkinsons Disease Questionnaire 39. Após isso, receberam a estimulação magnética transespinal ao nível da terceira vértebra torácica, com uso da estimulação magnética do tipo Theta Burst intermitente, com 20 trens de estimulação, com intervalo de 8 segundos entre os trens, cada trem apresentando 20 bursts, totalizando 1200 pulsos. As estimulações foram realizadas por cinco dias consecutivos e imediatamente ao fim desse processo foram novamente avaliados e também, uma semana e 28 dias após intervenção. Este estudo foi registrado no clinicaltrials sobre o número NCT04783493. Trinta pacientes e três pacientes foram incluídos nesse estudo, com idade média [DP] de 68,5 [6,4] anos no grupo ativo e 70,3 [6,3] anos no grupo placebo. No grupo ativo, a média da pontuação do BESTeste de equilíbrio dos sistemas foi de 70.14 (IC de 95% - 61.53 a 78.76) enquanto o placebo 72.38 (IC de 95% 60.93 a 83.83) e, uma semana após a intervenção foi de 76.68 (IC de 95% - 69.39 a 83.97) no grupo ativo enquanto o grupo placebo obteve 81.03 (IC de 95%- 70.25 - 91.80). Para as avaliações secundárias relacionadas a outros aspectos motores e ainda, sobre a qualidade de vida, também não apresentou variabilidade significativa. Nenhum paciente sofreu efeitos colaterais graves ou persistentes. A estimulação magnética transespinal não atribuiu melhora significativa no equilíbrio de pacientes com distúrbio da marcha na doença de Parkinson |