EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA E DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Alcântara, Lívia Andreza de Macêdo Bezerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3663
Resumo: Esta dissertação é composta por um artigo que será submetido ao Brazilian Journal of Physical Therapy (BJPT), intitulado “Efeitos da Estimulação Magnética Transcraniana Repetitiva e da Estimulação Elétrica Funcional na qualidade de vida e independência funcional de pessoas com lesão medular”. Trata-se de um estudo do tipo longitudinal e observacional, com o objetivo de avaliar os efeitos da estimulação magnética transcraniana (EMTr) e estimulação elétrica funcional (FES) na qualidade de vida (QV) e capacidade funcional de pacientes adultos com lesão medular (LM). A amostra inicialmente foi composta por vinte e sete indivíduos, finalizando a pesquisa nove pacientes com diagnóstico clínico de LM. O estudo foi composto por dois períodos de tratamento. No primeiro período, os pacientes foram acompanhados no processo de reabilitação ambulatorial por 30 dias antes do início da terapia pela EMTr. No segundo período de tratamento os pacientes deram continuidade às terapias que já faziam no primeiro período e a ele foi inserido a terapia pela EMTr/FES. Os participantes tiveram 20 sessões diárias de EMTr e FES associada a terapia tradicional. As avaliações foram realizadas três vezes pela pesquisadora, antes do primeiro período de tratamento, entre o primeiro e o segundo período e ao término do segundo período de tratamento. Foram utilizados os instrumentos: Ficha de Perfil Sociodemográfico e Clínico; escala da American Spinal Injury Association (ASIA); escala de Medida de Independência Funcional (MIF); Índice de Barthel; e o questionário Medical Outcomes Study 36v2 - Item Short - Form Health Survey (SF-36v2). Na análise dos nove indivíduos, de ambos os sexos, obteve-se média de idade de 33,55 (±10,78) anos. Não foi observada entre a primeira e a segunda avaliação diferença significativa. Mas, entre a segunda e a terceira avaliação, houve melhora no Índice de Barthel (p=0,02); no domínio mobilidade e transferência (p=0,02), na sua pontuação total (p=0,01) da MIF; e no domínio capacidade funcional do SF-36v2 (p=0,02). Pode-se concluir que EMTr e FES melhoram a QV e a independência funcional de pacientes com LM.