Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Shimano, Roberta Carminati |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-02072021-165716/
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Resumo: |
Uma nutrição adequada é de extrema importância na manutenção óssea, especialmente nas mulheres após a menopausa, nas quais a incidência de doenças osteometabólicas é maior. Em grande maioria, apenas uma nutrição apropriada não é capaz de suprir os efeitos deletérios causados no tecido ósseo pelo déficit hormonal. Os exercícios físicos são altamente indicados como prevenção e tratamento por gerarem estímulos necessários aos ossos com mínimos efeitos colaterais. Sendo assim, o objetivo foi avaliar os efeitos do exercício físico de alto impacto como meio profilático e terapêutico em ossos osteopênicos de ratas submetidas à ovariectomia (OVX) e dieta hiperprotéica (DH). Foram utilizados 64 ratas Wistar, totalizando oito grupos (n=8), tratadas por 12 semana: os ratos submetidos a OVX foram divididos nos seguintes subgrupos: OVX, sedentárias e dieta padrão (DP); OVXE, treinadas e DP; OVXP, sedentárias e DH; OVXEP, treinados e DH; e os ratos submetidos a cirurgia simulada (SHAM): SH, sedentário e DP; SHE, treinados e DP; SHP, sedentárias e DH; SHEP, treinadas e DH. Foram realizadas no sangue as análises de imunoabsorção enzimática (RANKL e OPG), no fígado a glutationa reduzida (GSH), malondialdeido (MDA) e vitamina E, e no tecido ósseo densitometria, ensaio mecânico, histologia e imunoistoquimica (Osteocalcina e Osteopontina). Os dados foram analisados por teste estatístico em modelo linear generalizado (p<0,05) e teste complementar de Bonferroni. Os níveis de OPG não apresentaram diferenças estatísticas, já RANKL os grupos SHAMs apresentaram concentrações mais elevadas em relação aos grupos ovariectomizados (p=0,003). No fígado, a GSH não apresentou diferenças estatísticas. Nos níveis de MDA, a DH (p=0,001) e o exercício (p=0,016) foram menores que os controles e para vitamina E, DH maior que DP, OVXs menores que SHAMs (p=0,001). Na densitometria, DH com maiores resultados que DP (p=0,049), e OVXs menores que SHAMs (p<0,001). No ensaio mecânico, somente a força máxima apresentou diferenças estatísticas, a DH (p=0,026) foi menor que a DP, e os grupos treinados (p<0,001) maiores que os grupos sedentários. No trabeculado ósseo, OVXs apresentaram valores menores que SHAMs (p=0,001), na variável cirurgia a DH foi menor que a DP (p=0,023). Na imunoistoquímica, a osteocalcina na variável cirurgia (p=0,004) OVXs com maiores valores que os grupos SHAMs e nos de níveis de osteopontina, na variável dieta os grupos DP menores que DH (p=0,005), e na variável exercício os treinados menores que sedentários (p=0,017), na variável cirurgia os OVXs maiores que SHAMs (p=0,010). Neste modelo experimental, concluímos que a ovariectomia parece interferir negativamente o tecido ósseo, e a dieta hiperproteica capaz de prejudicar a microarquitetura óssea e resistência mecânica, apesar de promover aumento na DMO. O exercício físico de alto impacto, apesar de isoladamente melhorar as propriedades biomecânicas, não foi capaz de suprir os efeitos deletérios causados pela dieta hiperproteica e ovariectomia. |