Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rossetto, Erika Valeska |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/99/99131/tde-27112014-112900/
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Resumo: |
A influenza ou gripe é uma doença aguda do sistema respiratório, de alta transmisssibilidade e presente em todo o mundo. Os vírus influenza A tem freqüente capacidade de mutação antigênica, podendo assim causar epidemias sazonais e pandemias com repercussão social e econômica. O objetivo deste estudo foi descrever a pandemia de influenza pelo vírus A(H1N1)pdm09 no Brasil. Foi desenvolvido um estudo descritivo, nos anos de 2009 e 2010. Utilizou-se como fonte de dados os casos notificados no SINAN, módulo influenza pandêmica e da declaração de óbito do SIM. Foram calculadas medidas de frequência, medida de tendência central e medidas de dispersão. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FM-USP. Foram notificados no SINAN 105.054 casos suspeitos de influenza A(H1N1)pdm09. Destes, 53.797 (51,20%) foram encerrados como influenza por novo subtipo viral. Entre os casos confirmados, 56,73% eram do sexo feminino. A média de idade dos confirmados foi de 26,31 (dp ± 18,10) anos. O período mais freqüente de início de sintomas compreende as SE 31 a 34 de 2009. A febre foi o sinal mais freqüente entre os confirmados (99,74%) e a presença de comorbidades foi notificada em 32,53% dos casos. Em 2009, foram confirmados casos nos 26 Estados e no Distrito Federal. A incidência de SRAG por influenza na população no ano de 2009 foi de 28,03/100.000 habitantes e em 2010, 0,51/100.000 habitantes. Os estados do PR (301,34), SC (36,00), RS (27,42), RJ (20,12) e SP (19,72) apresentaram as maiores incidências por 100.000 habitantes. Foram hospitalizados 46,42% dos casos confirmados. Evoluíram para cura 47.643 (93,77%) casos. A taxa de letalidade foi de 4,04%. Entre todas as causas de óbitos nos anos de 2009 e 2010, as de doenças do aparelho respiratório correspondem a aproximadamente 10% em cada ano. Após o relacionamento entre os registros, foram identificados 173.063 óbitos que atendiam a definição de SRAG e 5.973 óbitos de casos notificados como influenza pandêmica. Desses, 36,33% foram classificados no SINAN como confirmados para influenza pandêmica. Entre esses confirmados, pelo SINAN, 73,36% evoluíram para óbito por influenza pandêmica e 21,01% foram encerrados como curados. A estimativa de subnotificação de casos no SINAN, partindo do pressuposto da subnotificação de óbitos, foi de 96,55%. Concluiu-se que a pandemia pelo vírus A(H1N1)pdm09 atingiu o Brasil entre abril/2009 e dezembro/2010. As crianças e os adultos jovens foram os mais acometidos. Embora o comportamento epidemiológico da pandemia de influenza no Brasil tenha apresentado predomínio de casos clinicamente leves e com baixa letalidade, os casos de influenza que apresentem os fatores de risco conhecidos para complicações, devem ser acompanhados. As informações dos casos notificados representam apenas os casos captados pelo sistema de vigilância de doenças de notificação compulsória, sendo necessário considerar diferentes fontes de informação para monitoramento epidemiológico e formulação de ações de vigilância e controle. |