Independência de jure e de facto de Supremas Cortes e Tribunais Constitucionais: um estudo comparado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Duarte, Guilherme Jardim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/2/2134/tde-19112020-001411/
Resumo: A tese tem como objetivo analisar as relações causais entre independência judicial de jure e de facto de Supremas Cortes e Tribunais Constitucionais. Independência de jure consiste nas garantias oferecidas ao membros do Poder Judiciário para que possam desempenhar suas funções sem embaraços. Independência de facto corresponde ao comportamento do magistrado, ao decidir sem sofrer ameaças e represálias. Para tanto, desenvolvemos uma teoria explicativa que envolve tanto os fatores mencionados quanto fatores de ordem política, como participação popular, competição política, confiança pública e ativismo político. Para testar nossa teoria, consideramos quatro casos: o do Supremo Tribunal federal brasileiro após a Constituição de 1988, a Corte Suprema Argentina após a redemocratizãção, a Corte Constitucional colombiana, após a Carta de 1991, e o Tribunal Supremo venezuela após a Constituição de 1999. Após analisar os casos, concluímos que sobretudo o procedimento de seleção, a alteração do número de membros das Cortes e a dificuldade do procedimento de remoção são os fatores principais que permitem que o Poder Legislativo e o Poder Executivo possam intervir nas Cortes Supremas. Entretanto, isso só é possível quando há baixa confiança institucional nas Cortes.