Unidade entre mente e corpo na experiência afetiva em Espinosa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Monteiro, Rafael dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-04092018-115329/
Resumo: Sendo o corpo e a mente, respectivamente, modos dos atributos pensamento e extensão, a experiência mental e a corpórea devem desenvolver-se tal como estes atributos constituem e exprimem a natureza da substância única, ou seja, sem qualquer relação causal entre eles e seguindo uma mesma ordem de sucessão e conexão de causas e coisas. Na ausência de um mecanismo que explique a relação entre mente e corpo por qualquer tipo de interação direta, a questão reside em como compreendermos a unidade de uma essência expressa em duas realidades diferentes, no caso do homem, e em infinitas, no caso de Deus, sem estarem estas apartadas, mas reunidas na atualidade autoprodutora da substância. Esta dissertação visa, enfim, tratar da unidade da mente e do corpo em Espinosa e da maneira como ela pode ser melhor compreendido através da ciência espinosana dos sentimentos humanos. Com isto, pretendendo ir além da unidade em termos ontológicos, visaremos investigá-la na igualdade entre mente e corpo tal como eles se mostram em uma experiência afetiva determinada.