[en] HUMAN NATURE, COGNITIVE LIFE AND AFFECTIVE LIFE IN SPINOZA S ETHICS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MARCELO COUTO FEITOSA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52422&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=52422&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52422
Resumo: [pt] Esta dissertação tem como tema um estudo da natureza humana, da vida cognitiva e da vida afetiva tais como são demonstradas por Spinoza, na segunda e terceira partes de sua obra magna, a Ética. Para alcançar tal objetivo, optamos por fazer uma leitura minuciosa da obra, seguindo sua investigação a partir das ideias tais como são demonstradas pelo próprio Spinoza, assim como na ordem em que são apresentadas. Uma das grandes inovações da Ética é o seu modelo de natureza humana que não se separa da natureza divina e o impacto que isso representa para o processo de formação das coisas singulares em sua filosofia. Na primeira parte da dissertação, apresentamos a dedução pela qual Spinoza estabelece a mente humana como aquilo que deve se seguir dos atributos pensamento e extensão, cuja natureza é responsável pela origem dos modos singulares, entre os quais o modo humano de existência. Na segunda parte, demonstramos como a doutrina da substância única é determinante para a inovadora concepção de corpo unido à mente, que produz efeitos imediatos nos gêneros de conhecimento do método spinozista. Na terceira e última parte, apresentamos uma investigação sobre a ciência spinozista dos afetos, examinando cada etapa de sua demonstração, na Parte III da Ética. Ao fim da dissertação, indicamos que a demonstração spinozista evidencia que a natureza humana é resultado de uma realidade que une vida cognitiva e vida afetiva.