Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Farber, Paulo Luiz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-28012008-102716/
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Resumo: |
O objetivo desse trabalho foi a avaliação da atividade elétrica uterina em ratas Wistar prenhes antes e após a eletroacupuntura e a influência do sistema nervoso central e dos circuitos elétricos biologicamente fechados. A avaliação da atividade elétrica cerebral e uterina foi realizada por meio de experimentos crônicos (n=16, 8 prenhes e 8 não prenhes) e agudos (n=11, 4 prenhes e 7 não prenhes). As ratas prenhes receberam a eletroacupuntura nos pontos Sanyinjiao e Zusanli entre 17 a 19 semanas de prenhez. A fase de experimentos agudos consistiu de lesão na medula espinhal no nível de T1 (2 ratas, uma prenhe e a outra não), denervação do útero utilizando álcool absoluto (3 ratas, uma prenhe e duas não), eletroestimulação de artéria isolada do rabo (2 ratas não prenhes) e experimentos in vitro (4 ratas, duas prenhes e duas não). A atividade elétrica uterina de repouso foi semelhante nas ratas prenhes (1,87 +/- 2,35 eventos / 3 minutos) e não prenhes (2,31 +/- 1,57 eventos / 3 minutos, p>0.1). Após a eletroacupuntura o número de eventos aumentou de 1,87 +/- 2,35 / 3 minutos para 28,06 +/- 17,27 / 3 minutos; p<0.01. Verificou-se uma correlação entre o aumento da atividade elétrica cerebral (córtex e hipocampo) e da atividade uterina em 3 ratas (2 prenhes e 1 não prenhe). Nem lesões na medula espinhal, nem a denervação do útero nem a realização dos experimentos in vitro modificou o aumento da atividade uterina. A eletroestimulação da artéria isolada do rato alcançou o útero mas parou após o clampeamento da artéria. Portanto, a atividade elétrica uterina é semelhante nas ratas prenhes e não prenhes. A atividade elétrica uterina aumenta após 90 minutos de eletroacupuntura em ratas Wistar prenhes, provavelmente através dos circuitos elétricos biologicamente fechados. O sistema nervoso não é necessário para esse fenômeno. |