Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Adachi, Lauren Naomi Spezia |
Orientador(a): |
Torres, Iraci Lucena da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/169683
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Resumo: |
Dor neuropática (DN) é definida como “dor iniciada ou causada por lesão primária ou disfunção em sistema nervoso”, porém sua prevalência depende do tipo de trauma e da disfunção relacionada. Apesar desta condição dolorosa ser considerada altamente prevalente e debilitante, os tratamentos disponíveis são relacionados a efeitos adversos dificultando a adesão. Devido a isso, buscam-se alternativas não farmacológicas para o tratamento deste tipo de dor, entre elas, as técnicas de neuromodulação periférica, como acupuntura (AC) e eletroacupuntura (EA). Estas técnicas podem ser combinadas com intervenções farmacológicas e não farmacológicas e têm apresentado resultados promissores no tratamento da dor neuropática. No entanto, seus mecanismos de ação não estão totalmente elucidados, desta forma a utilização de modelos animais é de grande valia para o estudo destes mecanismos no tratamento da dor neuropática e da patofisiologia deste tipo de dor crônica. É importante salientar que a aplicação de AC e EA em animais acordados é complexa, visto que gera desconforto e pode alterar a analgesia induzida pelo tratamento. Em muitos estudos a anestesia com isoflurano é utilizada durante a aplicação dos tratamentos, porém sua utilização pode gerar um viés no estudo, considerando a possível interferência do fármaco nos resultados comportamentais e neuroquímicos. Outro importante foco de estudo consiste em comparar as duas técnicas, AC e EA, buscando determinar qual destas é a mais eficaz no tratamento da dor neuropática. Considerando o exposto acima, os objetivos desta tese foram: 1) avaliar os parâmetros comportamentais e neuroquímicos dos efeitos da utilização de anestesia na aplicação de AC e EA em ratos submetidos ao modelo de DN; 2) comparar os efeitos da AC e EA em modelo animal de DN por meio de parâmentros comportamentais, neuroquímicos e histológicos. Considerando os resultados obtidos nesta tese, concluímos que o isoflurano aumenta a analgesia promovida por AC e EA, provavelmente diminuindo o efeito do estresse gerado pela aplicação dos tratamentos em animais acordados, resultado que é corroborado pela diminuição do nível de S100β periférico (marcador de morte neuronal central); Por outro lado, o isoflurano diminuiu os níveis de fator de crescimento neuronal (NGF) no nervo periférico lesado, indicando diminuição do processo de regeneração neural, enquanto a EA aumentou. Ao mesmo tempo, o isoflurano alterou os efeitos dos tratamentos nos comportamentos exploratórios e nos níveis de N-metil D-aspartato em tronco encefáfio e medula espinhal. A AC apresentou-se mais eficaz no tratamento da DN em comparação à EA, porém nenhum dos tratamentos foi capaz de alterar os danos causados pela indução da DN no músculo gastrocnemio esquerdo dos animais demonstrado na histologia. Todavia, este resultado não alterou a analgesia gerada pelos tratamentos. |