As mulheres na sociedade da informação: acesso, uso e apropriação da leitura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Carvalho, Larissa Akabochi de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-20012015-144726/
Resumo: Nem sempre as mulheres tiveram acesso livre a qualquer conteúdo informacional. Romances como Madame Bovary, A Mão e a Luva, A Normalista e O Quinze representam bem a grande preocupação da sociedade, nos séculos XIX e XX, a respeito do que as mulheres deveriam ler. Em relação aos homens, elas tinham uma educação diferenciada e algumas leituras eram proibidas para o seu sexo. Embora nem todas se submetessem às proibições, a censura estava presente e dificultava a apropriação da informação. Com o desenvolvimento da tecnologia na segunda metade do século XX, facilitou-se o acesso. Porém, os meios de comunicação continuam a veicular informações marcadas pelas diferenciações de gênero e a nossa hipótese é de que os livros sugeridos nesses meios também são indicados de modo estereotipado. Assim, utilizando a análise de conteúdo como referencial metodológico e os conceitos presentes na teoria do efeito e na teoria da recepção, observaremos as indicações de leitura presentes nas revistas femininas Claudia e Marie Claire e nos programas de televisão Mais Você e Saia Justa. Depois, faremos um estudo de usuários na comunidade virtual Skoob, a fim de traçar um perfil das mulheres leitoras do século XXI