Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Origuela, Daniella Avelaneda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8160/tde-26052021-190715/
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Resumo: |
Na confluência dos campos de Migração e Estudos da Interpretação, esta pesquisa teve o objetivo de trazer à luz um campo emergente da Interpretação: a Interpretação Comunitária, também conhecida como Interpretação nos Serviços Públicos ou Mediação Intercultural, entre outros nomes. A tese contou com um apanhado teórico sobre a área, inédita em português no Brasil, questões éticas e de coordenação de trabalho do intérprete comunitário e seu papel, além de tópicos sobre o ensino de Interpretação Comunitária. A Interpretação Comunitária é o tipo de mediação linguístico-cultural que se dá, geralmente, em contextos jurídicos (delegacias, prisões, tribunais, escritórios de advocacia, entrevistas migratórias etc.) e em contextos médicos (hospitais, clínicas médicas, emergências etc.), além dos contextos educacionais. A área de interpretação de linguagem de sinais, muitas vezes também é considerada como Interpretação Comunitária. A importância do estudo da área se dá pelas novas ondas migratórias que chegam ao Brasil e pela necessidade de o Estado fornecer serviços linguísticos adequados para os que não falam português, os recém-chegados ou mesmo os povos nativos que não falam português, a fim de que possam acessar os serviços públicos, e assim se comunicar com os prestadores de serviços. A pesquisa demonstrou que a maioria dos serviços de mediação linguística são fornecidos por ONGs e instituições religiosas, porém, na maioria das vezes, tais serviços são realizados por pessoas que não receberam treinamento adequado ou qualquer tipo de treinamento, são os intérpretes não-profissionais ou ad hoc. A partir de algumas experiências práticas no ensino de Interpretação Comunitária, pudemos propor o que abordar e como treinar alunos para a atuação profissional na área. Também propomos que devem existir políticas públicas adequadas para os grupos migrantes que visem a inclusão em uma perspectiva linguística de acesso a serviços e direitos. |