Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ginezi, Luciana Latarini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-14032016-112111/
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Resumo: |
O ensino de Interpretação em universidades brasileiras tem crescido a cada ano. No entanto, pouco se sabe a respeito dos métodos utilizados por professores de interpretação, que normalmente reproduzem a maneira como aprenderam ou utilizam exemplos de sua prática na profissão. Este trabalho pretende dar um passo em direção à pesquisa em formação de intérpretes, apresentando a discussão sobre o ensino de interpretação ser precedido pela interpretação consecutiva. Utilizando as metodologias de Linguística de Corpus, que investiga o produto de interpretações de alunos, em interação com as Entrevistas Retrospectivas, que investiga o processo de interpretar desses mesmos alunos, todos de um curso de Graduação em Tradução e Interpretação da cidade de São Paulo, demonstraremos as diferenças e semelhanças entre alunos iniciantes e concluintes, em relação aos padrões linguísticos produzidos e parâmetros que nos ajudam a avaliar a qualidade de sua produção, encontrados no CEIS Corpus de Ensino de Interpretação Simultânea. Os resultados demonstram que a interpretação consecutiva não é pré-requisito para a interpretação simultânea. Na triangulação entre produto e processo, observamos que os processos cognitivos envolvidos em cada modalidade da interpretação são os fatores que influenciam sua produção enquanto aprendizes, e não a desverbalização ou análise do texto de partida. É necessário, portanto, pensarmos no desenvolvimento de um currículo que promova a formação do intérprete nos modos de simultânea e consecutiva paralelamente. Ao final, sugerimos aplicações da Linguística de Corpus para pesquisas com o CEIS e sua utilização para melhores práticas educacionais na formação de intérpretes. |