Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Schor, Ana Paula Torres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-06102014-094007/
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Resumo: |
As doenças benignas da mama respondem pela maior parte dos diagnósticos em patologia mamária, por esse motivo têm se tornado um problema crescente na prática clínica pela limitação diagnóstica atual em identificar o subgrupo de lesões com maior potencial de risco par neoplasia invasora. O estudo das lesões proliferativas com marcadores prognósticos do câncer de mama mostrou que o estrogênio exerce papel importante na transformação dessas lesões, através do seu receptor nuclear, induzindo a transcrição de genes, mas também pelo receptor de membrana citoplasmática, estimulando a proliferação celular através da ativação das proteína-quinases ativadas por mitógenos. Trabalhos experimentais com culturas de células de diferentes linhagens, incluindo células mamárias, identificaram a proteína S100P, uma proteína ligante de cálcio, como participante da transformação neoplásica maligna e diferenciação celular. No presente trabalho, estudamos a expressão da S100P, do receptor de estrogênio e avaliamos a proliferação celular de 155 pacientes submetidas à biópsia mamária por agulha grossa assistida a vácuo, guiada por estereotaxia, população que corresponde à rotina diagnóstica em patologia mamária. Comprovamos a associação do receptor de estrogênio com as lesões pré-malígnas, classificadas segundo seu potencial de risco para neoplasia invasora, principalmente em mulheres abaixo dos 50 anos. Demonstramos haver forte associação entre a S100P e o receptor de estrogênio na distinção do potencial de risco das lesões histológicas, confirmando o papel importante da S100P no processo de transformação maligna. Observamos que a ausência da proteína torna praticamente nula a possibilidade de progressão tumoral, e mais ainda que sua ação depende também do receptor de estrogênio |