Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Castro, Cristina Andrea Campos de Assis Cunha [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93113
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Resumo: |
Realizou-se um estudo retrospectivo de 613 casos de lesões não palpáveis de mama submetidas a punção aspirativa por agulha fina, dirigida por ultra-sonografia (PAAF-US), arquivados em nosso serviço particular de diagnóstico por imagem. Todas as pacientes, antes de realizarem a PAAF-US, submeteram-se a ultra-sonografia mamária para que fossem detectadas e caracterizadas as lesões não palpáveis, a pedido do clínico ou cirurgião dessas pacientes. Antes de iniciarmos a PAAF-US, o imaginologista e o patologista discutiam o caso em questão, analisavam os exames de imagem (mamografia quando havia, e o US das mamas). Assim, no momento da punção, o patologista já estava ciente da impressão diagnóstica do imaginologista. A ultra-sonografia em tempo real orientava o patologista até que o mesmo estivesse com a agulha junto à lesão e começasse a colher o material para análise. Dessa forma, realizávamos a PAAF-US a “4 mãos”. Observamos que o número de material considerado inadequado foi baixo, pois o patologista analisava a lâmina por ele mesmo preparada no ato da punção. Neste estudo foram excluídos dos cálculos estatísticos o único caso de material inadequado que representou 0,1% do total de 613 e os achados indeterminados da ultra-sonografia, da PAAF-US e da histologia. Em nosso trabalho, a Sensibilidade e a Especificidade da PAAF-US foi de 100% e não houve caso de falso-positivo ou de falso-negativo. Creditamos esses valores a diversos fatores, tais como a presença do patologista no ato da punção, realizando-a; o triplo diagnóstico onde clínica e imagem são do conhecimento do patologista e, finalmente, a ampla experiência em patologia mamária dos citopatologistas de nossa equipe. A ultrasonografia, em nossa opinião, é um bom método de escolha para orientar procedimentos invasivos de lesões não palpáveis... |