Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lima, Afonso Carneiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-26052014-175045/
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Resumo: |
Esta tese propõe a seguinte pergunta de pesquisa: como estará caracterizado o ambiente competitivo dos bancos comerciais no Brasil nos próximos 10 anos e quais as principais estratégias e recursos que lhes habilitarão a competir nesse horizonte de tempo? Para respondê-la, pôs-se o objetivo geral de analisar as principais variáveis de configuração do ambiente competitivo dos bancos comerciais no Brasil e as possíveis estratégias competitivas correspondentes no referido horizonte de tempo. As abordagens de pesquisa utilizadas foram entrevistas semiestruturadas e um painel Delphi com treze especialistas do setor bancário: executivos, gestores, analistas e acadêmicos. A partir de uma análise de conteúdo aplicada sobre as respostas do roteiro, os principais resultados evidenciados são: tendência de uma crescente regionalização dos bancos brasileiros para a América Latina, associada a uma internacionalização para o continente africano; uma tendência de manutenção da concentração da indústria no País, com restritos espaços de atuação para bancos de pequeno e médio portes; possíveis disrupções na arena de competição devidas a novas tecnologias que impactam no modelo de negócios dos bancos, até de setores pouco relacionados à intermediação; consolidação do telefone celular como principal catalisador das transações bancárias e meios de pagamento. A consolidação das perspectivas registradas no painel Delphi não só confirmam os resultados supracitados, mas aponta que, nessa indústria, a governança, marca e reputação são os ativos intangíveis considerados os mais importantes para a competitividade dos bancos no futuro. Segue-se a eficiência em custos, esta possível não só por tecnologias de acesso pelo cliente, mas por uma extensiva revisão de processos nas operações e na gestão do relacionamento com o cliente. A pesquisa dá suporte a argumentos teóricos acerca da efemeridade de grupos estratégicos e contribui para a discussão e escolha de indicadores coerentes para a mensuração da vantagem competitiva em bancos comerciais. |