Avaliação em laboratório do controle químico da produção de aflatoxinas no amendoim (Arachis hypogaea L.) em casca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1993
Autor(a) principal: Calori-Domingues, Maria Antonia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-20191108-110953/
Resumo: Ácido propiônico (na forma de sal de amônio) nas doses de 3000 (AP1) e 5000 mg/kg (AP2) de amendoim em casca; extrato de semente de "grapefruit" nas doses de 5000 (GF1) e 10000 mg/kg (GF2); ortofeni1fenato de sódio nas doses de 2500 (OFS1) e 5000 mg/kg (OFS2) e thiabendazole nas doses de 1000 (TBZ1) e 5000 mg/kg (TBZ2), foram ava1iados, em laboratório, para verificar sua eficiência no controle do crescimento fúngico e da produção de aflatoxinas no amendoim em casca reumedecido (16 a 18% de umidade). Amostras de amendoim em casca reumedecido foram pulverizadas com as substâncias e doses acima, acondicionadas em sacos de polietileno e incubadas a 30 ±2°C por 28 dias. Amostras testemunhas foram pulverizadas apenas com água. Foram feitas avaliação visual, quanto ao crescimento fúngico externo (sobre as vagens) e interno (grãos), e análise de aflatoxinas nos tempos zero (após reumedecimento), 7, 14, 21 e 28 dias de incubação. Considerou-se como eficiente, no controle da produção de aflatoxinas, o tratamento em que o teor de aflatoxinas (B1 + G1) se manteve abaixo de 30 μg/kg. O tratamento AP1 foi eficiente até o 14º dia de incubação e o AP2 durante os 28 dias de incubação. Os demais tratamentos não foram eficientes durante todos os períodos de incubação, apresentando teores de com aflatoxinas entre 150 e 108.333 μg/kg. Na avaliação visual o tratamento AP1 a partir do 14º dia apresentava crescimento fúngico moderado sobre as vagens e incipiente sobre os grãos. O tratamento AP2 apresentou contro1e do crescimento fúngico sobre as vagens e grãos durante todo período de incubação. Os tratamentos OFS1 e OFS2 apresentaram contro1e no desenvo1vimento fúngico da parte externa das vagens, porém nos grãos foi observado crescimento variando de incipiente a moderado e a 2% dos grãos com intenso crescimento esverdeado. Nos demais tratamentos observou-se já a partir do 7º dia crescimento fúngico variando de moderado a intenso em todas as vagens e grãos das amostras avaliadas.