Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Ranzani, Marcia Regina Toledo de Camargo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-20191218-154637/
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Resumo: |
No presente estudo, o efeito do ácido propiônico (na forma de sal amônio) nas doses de 3.000 (AP1) e 5.000 mg/kg (AP2) de amendoim em casca, extrato de semente de "grapefruit" nas doses de 5.000 (GF1) e 10.000 mg/kg (GF2), ortofenilfenato de sódio nas doses de 2.500 (OFS1) e 5.000 mg/kg (OFS2) e thiabendazole nas doses de 1.000 (TBZ1) e 5.000 mg/kg (TBZ2), foi estudado sobre a microbiota fúngica total e sobre os fungos potencialmente aflatoxigênicos presentes em amendoim em casca. Amostras de 500 g de amendoim em casca sadios e maduros foram selecionados à mão, reumedecidas pela adição de água e mantidas sob refrigeração (4 ± 2°C) até que alcançassem aproximadamente 16% - 18% de umidade. As amostras foram então, pulverizadas com as soluções das substâncias químicas, colocadas em sacos de polietileno tamponados com algodão e incubadas a 30 ± 2°C por 28 dias. Amostras testemunha foram pulverizadas com água. A avaliação da microbiota fúngica total e dos fungos potencialmente aflatoxigênicos foi feita, no amendoim em casca (100 g) e em seus grãos (50 g) obtidos assepticamente, antes e aos 7, 14, 21 e 28 dias de incubação por diluição em série, inoculando-se alíquotas de 1 ml, em duplicata, em "Dichloran Rose Bengal Chloramphenicol" (DRBC) e Aspergillus flavus parasiticus Agar (AFPA). As placas em DRBC foram incubadas a 30 ± 1°C por 4 - 5 dias quando então os fungos totais foram contados. As placas em AFPA foram incubadas durante 42 - 48 horas quando as colônias de fungos potencialmente aflatoxigênicos, distinguidas pela coloração laranja-amarelada do reverso, foram contadas. Paralelamente, efetuou-se o monitoramento dos gêneros de fungos presentes em DRBC, relativos aos tratamentos estudados. As menores médias de contagem total de fungos em amendoim em casca foram obtidas no tratamento AP2 durante todo o periodo avaliado. O desempenho do OFS2 no controle de fungos presentes nas vagens foi similar ao AP2 (P>0,01) mas, isto não aconteceu nos grãos (P<0,01). As menores médias de contagem de fungos potencialmente aflatoxigênicos nas vagens foram do amendoim em casca tratado com AP2 e AP1 mas estas não foram diferentes de OFS1, OFS2 e TBZ2 (P>0,01). Quando os grãos foram considerados, as menores médias desses fungos foram obtidas do AP2 e AP1, nesta ordem, diferindo de todos os outros tratamentos (P<0,01). Em vagens e grãos de amendoim em casca tratados com AP2 e AP1 Eurotium sp. prevaleceu durante todo período avaliado. As maiores médias de contagem total de fungos que não diferiram da testemunha (P>0,01) foram de vagens tratadas com AP1, GF1, GF2, OFS1, TBZ1 e TBZ2 e em grãos de amendoim em casca tratado com GF1, GF2, OFS1, TBZ1 e TBZ2. As maiores médias de contagem de fungos potencialmente aflatoxigênicos que não diferiram da testemunha (P>0,01) foram de vagens tratadas com GF1 e GF2 e de grãos de amendoim em casca tratado com GF1, TBZ1 e TBZ2. Considerando todo o período avaliado e as condições deste experimento o melhor tratamento foi AP2. O tratamento AP1 embora não tenha diferido de AP2, nos grãos, quando os fungos aflatoxigênicos foram considerados, ele diferiu (P<0,01) na contagem total de fungos quando, no tratamento AP1, aumentou durante o período de incubação sugerindo um controle indireto dos fungos potencialmente aflatoxigênicos |