Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Guilherme Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-02092021-160914/
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Resumo: |
Superpopulação e degradação ambiental são os resultados observados da engenharia de ecossistemas humana que modificou profundamente a paisagem do nosso planeta. Apesar da preocupação antiga de que o crescimento populacional e econômico descontrolados podem ser insustentáveis, a perspectiva de um colapso social ainda permanece facciosa atualmente, conforme ilustrado pelas escassas ações governamentais para enfrentar as mudança climáticas. Nesta dissertação, abordamos esta questão usando um modelo de dinâmica populacional dos engenheiros de ecossistemas de tempo discreto, que contrasta com a abordagem usual para modelar as interações homem-natureza que se baseia em modelos predador-presa onde os humanos são os predadores e a natureza é a presa. Em nosso modelo, o crescimento da população de engenheiros é modelado pela equação de Beverton-Holt com uma capacidade de suporte que é proporcional ao número de habitats utilizáveis. Esses habitats (por exemplo, fazendas) são os produtos do trabalho dos indivíduos nos habitats virgens (por exemplo, florestas nativas), daí a denominação engenheiros de ecossistemas para esses indivíduos. Os habitats feitos pelo homem decaem em habitats degradados, que eventualmente se regeneram em habitats virgens. Para recursos de regeneração lenta, descobrimos que a dinâmica é dominada por ciclos de prosperidade e colapso, nos quais a densidade de engenheiros atinge valores muito pequenos. No entanto, o aumento da eficiência dos engenheiros para explorar os recursos elimina os perigosos padrões oscilatórios de bonança e miséria, levando a oscilações mais suaves ou a um equilíbrio estável que balanceia o crescimento populacional e a disponibilidade de recursos, embora com um pico de densidade populacional muito menor do que na fase de prosperidade dos padrões oscilatórios de bonança e miséria. |