Enunciado asseverativo e contingência em Aristóteles: A batalha naval amanhã em De Interpretatione 9

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ferreira, Paulo Fernando Tadeu
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-26082009-004315/
Resumo: Julgo que a recusa do determinismo causal em Metaphysica E3/K8 mediante a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos acarreta (mediante a concepção em Categoriae 5 segundo a qual a proposição é verdadeira ou falsa conforme em um tempo se dê ou não se dê a correspondência entre a proposição e um estado de coisas situado nesse mesmo tempo) a recusa do determinismo lógico em De Interpretatione 9 mediante a tese de que proposições a respeito de eventos futuros contingentes não são nem verdadeiras nem falsas ex ante facto e, por conseguinte, nem toda proposição é em qualquer tempo verdadeira ou falsa. Julgo, ademais, que o comprometimento com a tese de que nem todo evento se deve a causas necessitantes de seus efeitos decorre de o filósofo comprometerse com a noção de deliberação. Acompanha o presente trabalho a tradução comentada de De Interpretatione 9.