[en] RESTRICTION OR QUALIFICATION?: A STRUCTURAL INVESTIGATION OF THE INTERPRETATIONS OF ARISTOTLE S ANSWER TO THE PROBLEM OF FUTURE CONTINGENTS
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26063&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=26063&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.26063 |
Resumo: | [pt] O capítulo 9 de De Interpretatione é considerado um dos textos mais polêmicos não só do corpus aristotelicum, mas de toda a filosofia. Nele Aristóteles descreve um argumento, supostamente lógico, envolvendo o que viria a ser conhecido como o princípio de bivalência a partir de Łukasiewicz, a saber, o princípio segundo o qual todo enunciado declarativo é verdadeiro ou falso. Não podendo aceitar suas consequências desastrosas (relacionadas às doutrinas do determinismo e do fatalismo) na esfera da metafísica e da moral, Aristóteles rejeita esse argumento. Tal problema ficou conhecido pela tradição como o problema dos futuros contingentes . Dado o estilo sucinto do texto, ainda são objeto de especulação: (i) qual teria sido a estratégia usada por Aristóteles em sua resposta, (ii) qual seria o argumento ao qual ele se dirige no capítulo, e (iii) sobre que tipo de problema trataria o capítulo. O presente estudo trata de questões relacionadas a (i) e (iii). Quanto a (iii), defenderemos que, apesar das implicações metafísicas do argumento rejeitado por Aristóteles, o cerne do capítulo 9 seria um problema de natureza lógico-semântica, e que por isso seriam infundadas as alegações de que esse capítulo constituiria um corpo estranho ao De Interpretatione. Sobre (i), dentre as diversas propostas de interpretação, há duas que se destacam: uma delas, considerada a mais antiga ou tradicional , baseia a resposta de Aristóteles na restrição da validade do princípio da bivalência, enquanto a outra, considerada a segunda mais antiga , defende que Aristóteles teria mantido a validade irrestrita de bivalência mediante uma qualificação desse princípio. Após discutirmos os principais aspectos e dificuldades dessas duas interpretações, bem como analisarmos seus casos paradigmáticos, apresentamos nossa proposta de solução para o problema do capítulo 9 de De Interpretatione. Nossa proposta está baseada em uma compreensão não verofuncional da disjunção, de modo a preservar a validade irrestrita do terceiro excluído. Podemos considerar nossa proposta como uma forma de tornar real o que é considerado por Quine como sendo a fantasia de Aristóteles. |