Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Prete, Ana Cristina Lo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-23022015-145716/
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Resumo: |
Lipoproteínas do plasma trocam lipídeos e apolipoproteínas constantemente. Além da ação de proteínas de transferência, a habilidade das lipoproteínas em receber ou doar lipídeos depende também de diversos outros fatores. A estrutura e a composição de lipídeos e de proteína das lipoproteínas podem influenciar a fluidez da partícula e, desse modo, esta habilidade da lipoproteína. No plasma, a classe de lipoproteína que é a mais afetada pela transferência de lipídeos é a HDL. O presente estudo foi projetado para estabelecer um método . simples para quantificar a habilidade desta lipoproteína em receber simultaneamente suas principais classes de lipídeos constituintes, fosfolipídeo, colesterol livre, éster de colesterol e triglicerídeo. O método é baseado na troca lipídica ocorrida entre uma nanoemulsão artificial (LDE) que se assemelha à estrutura lipídica da LDL, usada como doador de lipídeos radioativos, e as lipoproteínas plasmáticas. Após precipitação da LDE e das demais lipoproteínas, a capacidade da HDL de receber lipídeos é quantificada pela medida da radioatividade presente na lipoproteína. No presente estudo, foi realizada a padronização deste método, assim como analisadas possíveis interferências no método. No mesmo estudo, foi analisada a transferência de lipídeos da LDE para a partícula de HDL em indivíduos controles. A elevação da temperatura (4 a 37°C), do tempo de incubação (5min a 2h) e de HDL-Colesterol (33 a 244 mg/dL) resultaram em progressivo aumento na transferência dos quatro lipídeos da LDE para a HDL. Por outro lado, o aumento do pH (6,5 a 8,5) e da concentração de albumina (3,50 a 7,00 g/dL) não alteraram os valores de transferência. A amostra de plasma mostrou ser inalterada para este ensaio por período de 12 meses (p>0,05), enquanto que a LDE foi inalterada por até 15 dias (p>0.2). Os resultados da análise intra-ensaio apresentaram imprecisão (C.V.) para · a transferência de fosfolipídeo, colesterol livre, éster de colesterol e triglicerídeo de 0,83, 0,56, 1,49 e 0,51 %, respectivamente. A análise inter-ensaio mostrou imprecisão para os resultados de transferência de fosfolipídeo, colesterol livre, éster de colesterol e triglicerídeo 0,78, 0,59, 1,32 e 0,58%, respectivamente. A média da transferência de fosfolipídeo, colesterol livre, éster de colesterol e triglicerídeo da LDE para a HDL nos 53 voluntários foi de 25,5±2,6, 9,9±1 ,6, 4,8±1,3 e 6,9±1 ,1%, respectivamente. As transferências de éster de colesterol, triglicerídeo e colesterol livre se correlacionaram positivamente entre estes lipídeos. Foram encontradas correlações positivas também entre as transferências de fosfolipídeo e de triglicerídeo e entre a transferência de colesterol livre e a concentração de colesterol de HDL. O método de transferência de lipídeos para a fração HDL mostrou ser prático e preciso, .podendo, dentro das condições ideais estabelecidas neste trabalho, determinar a capacidade receptora de lipídeos da HDL. |