Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Baroni, Roberta Vanalli |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-21102024-131704/
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Resumo: |
Introdução: Diversos estudos epidemiológicos demonstraram a associação inversa entre o colesterol da lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e a incidência de doença arterial coronária (DAC) em diversas populações. Entretanto, além da determinação do HDL-C, a exploração dos aspectos funcionais da HDL, como a capacidade de receber colesterol, tem-se mostrado de grande importância na avaliação da capacidade protetora desta lipoproteína contra o desenvolvimento da DAC. Nosso laboratório desenvolveu um ensaio in vitro prático para avaliar a transferência de colesterol para a HDL, um processo fundamental na formação e maturação da lipoproteína, e que também está envolvido no transporte reverso de colesterol. Com o emprego do ensaio foi mostrado que em indivíduos com DAC a transferência de colesterol para HDL está diminuída. Nesse contexto, é interessante verificar se a presença de DAC em homens com HDL-C baixo tem diferenças nos aspectos funcionais da HDL, como transferência de colesterol e atividade da PON1, enzima antioxidante da fração HDL e aspectos físicos, como tamanho das partículas e perfil das subfrações da HDL. Objetivo: Investigar se a presença ou a ausência de DAC estão associadas a diferenças nas taxas de transferência de colesterol para a HDL, na função antioxidante da HDL, atividade da paraoxonase 1 (PON1) e em aspectos físicos da HDL em homens com HDL-C baixo. Métodos: Foram selecionados 46 homens, entre 50 e 76 anos, que apresentam HDL-C baixo (20-40 mg/dL). Os participantes foram divididos em dois grupos: com (n=25, grupo DAC) ou sem (n=21, grupo CTL) presença de DAC. Após 12 horas de jejum, foram coletadas amostras de sangue para determinação dos lípides e apolipoproteínas plasmáticas, diâmetro e subfrações de HDL, atividade da PON1, função antioxidante da HDL, bem como as concentrações da proteína de transferência de colesterol esterificado (CETP) e da lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT). O ensaio de transferência das formas livre (CL) e esterificada (CE) do colesterol de uma emulsão lipídica artificial para a HDL foi realizado através da incubação do plasma com uma nanopartícula artificial doadora de colesterol radioativo. Após a precipitação química, foi feita a contagem da radioatividade. Resultados: LDL-C, não-HDL-C e triglicérides foram semelhantes entre DAC e CTL. HDL-C foi menor em DAC (p=0,0156). Apo A-I foi semelhante, mas apo B foi maior em DAC do que em CTL (p=0,0464). Em relação às funções da HDL, a transferências de colesterol livre e esterificado para HDL não foram diferentes entre os dois grupos. Ao corrigir o valor das transferências pelo HDL-C, as taxas de transferência tanto de CE (p=0,0034), quanto de CL (p=0,0021), foram maiores no grupo DAC em comparação ao grupo CTL. A capacidade antioxidante da HDL também foi semelhante, assim como a atividade da enzima antioxidante PON1. A concentração de CETP tendeu não significativamente a ser maior em DAC (p=0,062) enquanto a concentração de LCAT não foi diferente. O tamanho das partículas de HDL e as subfrações pequenas e grandes foram semelhantes, embora as subfrações intermediárias foram menores em DAC (p=0,0091). Conclusão: Em indivíduos com HDL-C baixo, as transferências de colesterol para HDL e a função antioxidante não foram preditores de DAC, mas os clássicos HDL-C e apo B foram marcadores e podem ter desempenhado um papel no desenvolvimento de DAC |
