Participação do gene Slc11a1 na modulação da resposta imune na artrite induzida por pristane em camundongos selecionados para resposta inflamatória aguda.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Corrêa, Mara Adriana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-10062015-093513/
Resumo: A artrite induzida por pristane (PIA) em camundongos AIRmax homozigotos para o alelo R e S do gene Slc11a1 foi usada para avaliar a influência do polimorfismo deste gene na resposta imune, mais especificamente na ativação de macrófagos peritoneais durante a PIA. Estudos anteriores mostraram que a presença do alelo S do gene Slc11a1 aumentou a incidência e a severidade da PIA em AIRmaxSS, sugerindo que este gene ou outro próximo esteja interagindo com o loci da inflamação para modular a PIA. O tratamento com pristane nos animais AIRmaxSS induziu infiltrado intenso composto por linfócitos, monócitos/macrófagos e neutrófilos. Macrófagos AIRmaxSS apresentaram perfis de expressão gênica e celular exacerbados durante a PIA, com expressão/produção elevada de H2O2, NO, IL-1b, IL-6, TNF-a e várias quimiocinas. Entretanto, o alelo R do gene Slc11a1 foi capaz de regular a intensidade de ativação do macrófago de forma mais eficiente que o alelo S e controlar desenvolvimento da artrite. Houve acometimento do rim, pulmão e timo durante a PIA. Nossos dados sugerem que o gene Slc11a1 modula a ativação dos macrófagos envolvidos na suscetibilidade a PIA e estas linhagens representam um modelo murino alternativo para o estudo da artrite reumatoide.