Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Paula Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde-15042024-163922/
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Resumo: |
O espaço nas artes visuais é compreendido em discussões contemporâneas a partir de perspectivas diversas, que podem abranger desde o estudo das propriedades formais e estéticas relativas ao posicionamento de uma obra numa fisicalidade até a produção de sentido decorrente da presença de espectadores no contexto expositivo. Por vezes, a percepção desse mesmo espaço está sujeita a marcadores sociais dos e das artistas ou mesmo à visibilidade de determinadas linguagens no campo artístico. Nesta tese, abordo o espaço relacionado ao ambiente de experimentação de jovens artistas mulheres na década de 1970, particularmente no que proporciona e estimula o início de suas trajetórias. Por meio de novos meios e linguagens do período, como o vídeo e a performance, as artistas ocupam espaços ainda em elaboração, inventando possibilidades de lidar com seus contextos políticos e sociais. Dedicarei especial atenção às obras de Joan Jonas e Regina Vater, uma estadunidense e outra brasileira, em cotejo com outros trabalhos visuais. Minha hipótese é a de que, à medida que as artistas transformam espaços cotidianos ruas, praias, praças e suas próprias casas em espaços de trabalho e produção de obras, desafiam a divisão moderna entre as esferas públicas e privadas, assim como as construções sociais de gênero. |